Empresa de portuguesa alarga licença de maternidade

Gonçalo Quadros, Director da Critical Software, empresa multinacional de Engenharia Informática, anunciou na reunião anual da empresa que iriam oferecer mais dois meses de licença de maternidade – a acrescentar aos 5 meses que o Estado permite.

O Director relembra o momento em que comunicou aos cerca de 300 funcionários que a empresa tinha crescido 20%, os lucros tinham alcançado os 3 milhões e que iriam ser atribuídos prémios de produtividade. Todos ficaram obviamente satisfeitos, contudo foi o anúncio do alargamento da licença de maternidade que pôs toda a gente de pé a aplaudir. Gonçalo afirma que ficou emocionado com o momento e acrescenta que os funcionários “estavam a sentir reconhecimento em aspectos importantes da vida pessoal, tal como o nascimento dos filhos”.

Aplicação da Medida

A iniciativa, que começou a ser discutida internamente no Verão de 2015, é agora colocada em prática. A partir deste ano, a empresa começa a pagar às funcionárias dois meses de salário bruto. Este período pode ser gozado num todo ou parcialmente até ao primeiro ano de vida do bebé.

Este alargamento do período de licença de maternidade enquadra-se na política de responsabilidade social da empresa e 3% dos lucros são dedicados a este objectivo. Os dois meses oferecidos coincidem com práticas de apoio à maternidade existentes em países mais evoluídos a este nível.

Gonçalo Quadros, que fundou a empresa com sede em Coimbra em 1998, é pai de três filhos e preocupa-se com a “baixa taxa de natalidade” que Portugal enfrenta e explica que “cabe-nos a nós dar corpo a estas preocupações”.