Salário Mínimo

Embora a reunião de terça-feira entre o Governo e os Parceiros Sociais não tenha levado a acordo, o salário mínimo nacional irá passar dos actuais 557 euros para 580 euros mensais, o que significa um aumento de 23€, em 2018.

Vieira da Silva, Ministro do Trabalho, lamenta a falta de consenso e refere que este se deve às exigências das confederações patronais que, segundo considera, são “impossíveis de satisfazer”.

Governo e Parceiros em desacordo

As confederações patronais têm exigido que a legislação laboral se mantenha inalterada e, segundo o ministro, é “algo que não pode ser pedido a um governo” e afirma ainda que “”Estamos disponíveis para assumir compromissos, mas nunca sob uma pressão desta natureza”.

De qualquer forma, para Vieira da Silva, este ano “houve maior tranquilidade” em torno do aumento do salário mínimo, mesmo que não tenha havido acordo.

Para o governante, embora não tenha havido acordo, “houve maior tranquilidade” este ano em torno do aumento do salário mínimo.

Por outro lado, o presidente da CIP – Confederação Empresarial de Portugal, António Saraiva, considerou a “reunião inconclusiva” e relembra que há matérias que estão no acordo de 2017 por cumprir, defendendo que “não havia qualquer acordo para assinar”, mas uma adenda ao atual.

Para o secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, “o Governo percebeu que não pode continuar a ceder às confederações patronais” na negociação do salário mínimo.

Quanto ao valor de 580 euros, Arménio Carlos considerou o “montante insuficiente” e disse que a CGTP irá lutar para que os 600 euros sejam uma realidade nas empresas através da negociação colectiva.

Fonte: Jornal de Notícias

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