Um estudo revela que mais de metade dos jovens estaria disposto a receber um salário menor e ter maior felicidade no trabalho.
Os jovens profissionais dão cada vez mais importância a aspetos como o bem-estar, o que sugere que as empresas devem apostar em medidas que promovam não só um bom desempenho mas também um bom ambiente de trabalho.
Assim, segundo o estudo, 53% dos inquiridos aceitariam ganhar menos para serem mais felizes no trabalho, 40% afirmaram que poderiam considerar essa hipótese dependendo da função e somente 7% rejeitariam totalmente esta opção.
Além disso, revela ainda as variáveis consideradas para a maior felicidade profissional dos jovens, são elas: bons colegas de trabalho (31%), trabalho com significado (28%) e liberdade / flexibilidade (27%).
“Embora o salário seja importante, este inquérito mostra que não é o único fator decisivo para os jovens profissionais”, refere Nicole de Fontaines, Diretora Executiva da CEMS.
Acrescenta que os jovens “valorizam cada vez mais a felicidade, a realização pessoal e a oportunidade de ter impacto, vendo o local de trabalho como uma verdadeira comunidade”. Assim, “cultura, pertença e oportunidades de crescimento são hoje tão ou mais relevantes do que salário e benefícios”.
O estudo, conduzido pela CEMS – The Global Alliance in Management Education, e na qual se incluiu a Nova SBE, foi realizado em Julho de 2025, junto de jovens profissionais de todo o mundo.
Fonte: Notícias ao Minuto
