Progredir a nível profissional e financeiro é o principal motivo que leva os trabalhadores a mudar de país. Outro forte motivo é ter uma oferta de emprego concreta em mãos.

É o que revela o estudo sobre as tendências do mundo do trabalho, da BCG, do The Network e dos seus parceiros em mais de 150 países, incluindo o Alerta Emprego e ainda do The Stepstone Group.

Então, os trabalhadores ao mudar de país, se conseguirem atingir estes objetivos desejados, conseguirão ter uma melhor qualidade de vida, que é outro desejo de mobilidade referido.

Já os fatores relacionados com as vantagens oferecidas pelo novo país têm menos importância para os inquiridos neste estudo.

Também não são considerados como principais outros fatores como: sistemas sociais, cuidados de saúde, estabilidade política, clima ou uma sociedade mais recetiva.

As diferenças relacionadas com a região de origem sugerem que fatores culturais desempenham um papel importante quando mudam de país:

  • Os norte-americanos e os europeus tendem a sentir-se mais motivados por terem em mãos uma uma oferta de emprego concreta e a promessa de uma melhor qualidade de vida. Não se preocupando tanto com o a progressão da carreira e na educação e formação;
  • Os inquiridos do Sul da Ásia e da África Subsariana dão prioridade ao desenvolvimento da carreira, seguido de oportunidades de educação e formação.

Os desafios como o custo da mudança, a falta de informação ou barreiras linguísticas são importantes para menos de um terço das pessoas que ficam.

Razões para ir e razões para ficar

Dos inquiridos neste estudo, 67% estão dispostos a mudar de país e 37%  não estão dispostos a mudar.

Um em cada quatro profissionais procura ativamente emprego no estrangeiro

Eis as razões para a sua decisão de se mudarem para o estrangeiro por motivos profissionais, ou não:

As motivações para a mobilidade diferem consoante a idade e a região de origem.

No que respeita à idade, os estudantes, estagiários, aprendizes e jovens (até 30 anos de idade) referem como principal razão “considerações gerais de carreira”.

Além disso, também se preocupam mais com as oportunidades de formação e educacionais e trabalho interessante, do que o trabalhador médio.

 

Este estudo contou com a participação de 150.735 pessoas em 188 países.

Pode consultar este estudo na totalidade aqui.