
Mais de um quinto dos diplomados da União Europeia são sobequalificados para os seus empregos.
“Em 2024, a taxa de sobrequalificação na UE foi e 21,3%”, revela o Eurostat.
Em Portugal, 16% estão nesta situação, e é a nona taxa mais baixa do bloco comunitário. Em todos os países da União Europeia, a taxa de sobrequalificação mais alta foi em Espanha (35,0%), seguindo-se a Grécia (33,0%) e o Chipre (28,2%).
Já os países com os menores desajustes entre as qualificações dos trabalhadores e os empregos são o Luxemburgo (4,7%), a Croácia (12,6%) e a República Checa (12,8%).
O Eurostat destaca também que a sobrequalificação tende a afetar mais as mulheres do que os homens. No conjunto da União Europeia, 22% das mulheres estavam nessa situação, contra 20,5% dos homens.
Em termos de mulheres e homens, as diferenças mais elevadas foram verificadas em Itália (7,7%), na Eslováquia (6,4%) e em Malta (5,3%).
Em Portugal, a taxa das mulheres foi de 18,1% e a dos homens foi de 12,8%. Ou seja, Portugal foi um dos países onde as mulheres foram mais afetadas pela sobrequalificação.
Mas, também existe o contrário, em seis países os homens foram mais afetados pela sobrequalificação do que as mulheres. Destaca-se a Lituânia, com uma diferença de 5,2% entre a taxa feminina e a masculina, seguindo-se a Letónia (2,6%) e da Estónia (2,5%).
Fonte: ECO
