Desde horários de trabalho flexíveis a diversidade e interação social, eis o que os Millennials e a Geração Z valorizam num emprego, no pós-pandemia.
São a geração de profissionais entre os 18 e os 41 anos e, em termos de emprego, passaram a valorizar outros fatores depois da pandemia.
Horários de trabalho flexíveis, oportunidade de viajar, contribuir para um trabalho com propósitos definidos, diversidade e interação social são os principais fatores que Millennials e Geração Z, valorizam num emprego.
Então, 93% dos inquiridos – quase a totalidade – considera fundamentais as políticas de bem-estar. Enquanto que, 27% admite que pensaram em mudar de emprego no último ano, após refletirem sobre a sua saúde mental.
“Uma organização saudável é baseada em hábitos individuais saudáveis”, refere David Kelly, vice-presidente sénior da Hilton na Europa Continental, a responsável por este estudo.
Apesar de, no setor hoteleiro, a integração entre a vida privada e profissional ser, às vezes, um desafio acrescido, David Kelly acredita que existem programas e benefícios que se podem e devem implementar.
No caso do Grupo Hilton, “oferecemos modelos de trabalho flexível em todas as funções empresariais e hoteleiras”, explica.
Este inquérito mostra que o “emprego perfeito” deve incluir a possibilidade de conhecer novas pessoas, experimentar diferentes funções e proporcionar equilíbrio entre a vida profissional e a vida pessoal.
Mas, além disso, também o desenvolvimento de carreira, modalidades de trabalho flexível, apoio à aprendizagem e reconhecimento pessoal.
Viajar também é um fator importante
Viajar também é algo que Millennials e Geração Z valorizam num emprego.
Então, é dada agora mais importância à construção da carreira numa organização (85%) do que seguir uma carreira através da deslocação contínua entre organizações (6%).
Além disso, 40% dos inquiridos mostram-se em consenso ao considerarem uma carreira em hotelaria.
Atraídos pela possibilidade de aprender novas competências (32%), conhecer pessoas de diferentes origens (28%), pelas múltiplas oportunidades de desenvolvimento de carreira (26%) e pela oportunidade de trabalhar no estrangeiro (25%).
“As viagens são um fator importante para os jovens que entram no mercado de trabalho, e a nossa indústria encontra-se numa posição única para proporcionar oportunidades ilimitadas a este respeito”, refere David Kelly.
No entanto, ter um cargo que oferece a oportunidade de viajar varia consoante a geração.
Então, a Geração Z é mais propensa do que os Millennials a procurar possibilidades de viajar num novo emprego, com 65% e 45%, respetivamente.
Profissões mais e menos desejadas
Enquanto que a carreira na hotelaria entusiasma 40% do talento inquirido, o mesmo não acontece com outras profissionais.
Como é o caso do construtor e do professor, que têm apenas o interesse de 3% e 9% dos inquiridos, respetivamente. Estas contrastam com a de influenciador digital, que começa a ganhar adeptos (18%).
Responsabilidade social e ambiental ganha terreno
A par com o aumento da preferência por flexibilidade, progressão de carreira e bem-estar, também a responsabilidade social e ambiental ganha terreno.
As organizações com políticas fortes em questões sociais e ambientais são suscetíveis de atrair 88% dos Millennials e a Geração Z.
O inquérito revelou ainda que um local de trabalho diversificado e inclusivo é importante para 86% dos Millennials e Geração Z.
Os inquiridos consideram que a ligação humana é mais importante do que nunca num mundo pós-pandémico, com 92% a valorizarem a interação social no trabalho.
Para obter estas conclusões, a Hilton inquiriu 1000 participantes entre os 18 e os 41 anos em Portugal.
Fonte: Pessoas