15 coisas que NÃO deve incluir na carta de apresentação

A carta de apresentação é uma parte importante das suas candidaturas. Em alguns casos é requisitada pelos recrutadores e, noutras situações, é o candidato que decide se envia ou não. Seja como for, deve enviar sempre que possível.

Uma carta de apresentação bem redigida dá-lhe a oportunidade de destacar a sua experiência e de cativar os recrutadores desde o primeiro momento. Pode também fazer a diferença entre ser chamado para a entrevista ou não.

Este documento é a sua oportunidade para demonstrar que é um candidato forte e que se enquadra nos requisitos da empresa e que pode contribuir para alcançar objectivos organizacionais. Não necessita de partilhar informação pouco relevante nem pessoal e deve facilitar a leitura do recrutador.

Conheça aqui 15 coisas que a sua carta de apresentação não deve conter, de acordo com o Job Search:

1. Erros de ortografia ou gramaticais: a sua carta de apresentação é vista como uma amostra da sua capacidade de comunicação e atenção ao detalhe. Mesmo o erro mais pequeno pode prejudicar a sua candidatura.

2. Parágrafos demasiado longos: se for difícil de ler ou ocupar muito tempo, os recrutadores irão passar à frente e ler directamente o seu currículo. Cada parágrafo deve conter 5-6 linhas de texto.

3. Nomes errados: seja o nome da empresa ou do responsável deve certificar-se de que estão correctos. Personalize cada candidatura ao anúncio a que está a responder.

4. Informação falsa: geralmente é possível verificar a informação e caso seja detectada alguma mentira será excluído do processo de recrutamento.

5. Expectativas salariais: a não ser que seja pedido pelo recrutador não faça referência a valores monetários. Demonstre o seu interesse na função em si e não dê a entender que o salário é a sua principal motivação.

6. Comentários negativos sobre experiências anteriores: os empregadores têm tendência a ver este tipo de comentários como uma indicação de uma atitude negativa ou aptidão para criar problemas.

7. Informação irrelevante: não inclua texto que não esteja directamente relacionado com as suas competências e experiência profissional.

8. Informação pessoal: os recrutadores não necessitam de saber que quer o emprego por motivos pessoais. Mantenha o foco nas questões profissionais.

9. Referências a progressão na carreira: a maioria dos recrutadores procuram alguém que esteja motivado para a vaga que está disponível no momento. Mencionar progressões futuras pode indicar que não estará satisfeito na função durante muito tempo.

10. Aquilo que quer: foque-se naquilo que pode fazer pela empresa e de que forma pode contribuir para o sucesso de todos. Evite mencionar objectivos demasiado pessoais.

11. Aquilo que não quer: não mencione coisas que não gosta na função ou no seu trabalho (horários, salários, férias, etc). Guarde os seus pensamentos para uma altura em que esteja em posição de negociar.

12. Qualificações que não possui: não utilize frases como “apesar da minha falta de experiência em Marketing…”. Não coloque a atenção nas suas limitações enquanto candidatos e foque-se nas suas competências.

13. Explicações sobre trabalhos que tenha deixado: sobretudo se soarem a desculpas.

14. Demasiada modéstia ou arrogância: é necessário convencer os recrutadores de que é o candidato ideal mas limite-se a referir factos e tente ser o mais realista possível. Fale sobre resultados e coisas que tenham alcançado mas evite utilizar adjectivos que possam soar a arrogantes.

15. Demasiado interesse: evite soar a desesperado – assim perde poder de negociação.