São mais qualificadas, no entanto ganham menos e são mais precárias. Mas, há 6 profissões em que as mulheres ganham mais que os homens!
Segundo dados de 2019, as mulheres recebiam menos 17,2% que os homens. Além disso, quanto mais alto é o cargo na empresa, maior é a diferença salarial
As desigualdades entre homens e mulheres têm vindo a diminuir ao longo dos anos, mas ainda estão bem presentes no mercado de trabalho.
Em 2021, as mulheres representavam quase metade do emprego em Portugal.
6 profissões em que as mulheres ganham mais que os homens
Há profissões que continuam a ser tradicionalmente masculinas, no entanto, há mulheres que rompem este estigma!
Um estudo da Fundação José Neves, analisou 129 categorias profissionais e descobriu seis profissões em que as mulheres ganham mais que os homens:
- Professores do ensino básico (1º ciclo);
- Educadores de infância;
- Realizadores, encenadores e produtores de cinema, teatro, televisão e rádio;
- Técnicos em redes, sistemas de computadores e Web;
- Biólogos, botânicos, zoólogos e especialistas relacionados;
- Especialistas do trabalho social.
No entanto, também existem profissões onde o salário médio auferido pelos homens licenciados foi 1,5 vezes superior ao salário médio das mulheres com a mesma escolaridade. São elas:
- Treinadores, instrutores e árbitros de desportos;
- Chefes de cozinha;
- Diretores gerais e gestores executivos de empresas; Filósofos, historiadores e especialistas de ciências políticas;
- Diretores das indústrias de construção e de engenharia civil.
Curiosidade sobre as mulheres no emprego em Portugal:
- São mais qualificadas, mas têm mais contratos precários;
- Ganham, em média, menos que os homens;
- Têm uma maior taxa de desemprego;
- Há mais mulheres a trabalhar por conta de outrem do que homens, mas o inverso acontece no que diz respeito a trabalhadores por conta própria;
- Em 2021, 17,1% das mulheres trabalhadoras por conta de outrem tinham um contrato precário;
- Há mais mulheres a tempo parcial que homens;
- Em 2021, as mulheres representavam 68% dos trabalhadores não qualificados, 66,2% do pessoal administrativo e 64,9% dos trabalhadores dos serviços pessoais, de proteção e segurança e vendedores;
- As mulheres representam 60% dos especialistas das atividades intelectuais e científicas.
As disparidades salariais continuam-se a notar, entre mulheres e homens, mas a tendência é mudar este estigma.