Estudo: as preferências de trabalho na era da inteligência artificial generativa

Sabe de que forma a inteligência artificial generativa está a mudar o mundo do trabalho?

As preferências profissionais dos trabalhadores mudaram significativamente, impulsionado principalmente pela disrupção tecnológica, especificamente o surgimento da Inteligência Artificial Generativa (GenAI).

Mais de 50% dos utilizadores da GenAI relatam benefícios significativos, como a redução do tempo dedicado a tarefas não essenciais, a melhoria da velocidade e da qualidade dos resultados.

Esta é uma das conclusões do estudo da BCG, do The Network e dos seus parceiros em mais de 150 países, incluindo o Alerta Emprego e ainda do The Stepstone Group, que analisa as tendências do mundo do trabalho.

Os resultados baseiam-se nas respostas de mais de 150.000 trabalhadores de todo o mundo.

Os trabalhadores estão a aderir à revolução da GenAI

Cerca de 40% dos trabalhadores afirmar utilizar regularmente ferramentas de GenAI. Há pontos a reter:

A adoção da GenAI difere consoante a idade, a indústria e a profissão;
Os trabalhadores mais jovens têm muito mais probabilidades de a utilizar, bem como as pessoas que trabalham em IT, Digital, Marketing ou Ciências;
As economias emergentes lideram a adoção da GenAI e a maioria dos mercados europeus está no fundo da lista.

Os talentos têm consciência têm de requalificar as suas competências

Quando se trata do impacto da GenAI no emprego, o talento está consciente, mas sem medo.

Embora apenas 5% pensem que a a GenAI irá substituir os seus empregos, 60% preveem que terão de se requalificar significativamente.

A maioria diz que precisará de ajuda para compreender que competências desenvolver, bem como um melhor acesso a programas de formação.

Uma vez mais, os inquiridos dos mercados emergentes sentem um impacto mais forte nos seus empregos e competências.

A maioria dos trabalhadores (57%) estão dispostos a requalificar-se para um para um emprego diferente, a fim de para se manterem competitivos.

A abertura à requalificação está estreitamente correlacionada com com a perceção do impacto da GenAI no seu trabalho, bem como bem como a importância que atribui à aprendizagem e ao
desenvolvimento.

Os trabalhadores de mercados emergentes, como o México, China e Quénia são
são especialmente flexíveis. Já os países europeus, como Alemanha, Finlândia ou Eslovénia são os menos abertos a mudar de de profissão.

O que as empresas podem fazer para atrair e reter talentos?

Às empresa cabe antecipar o impacto da tecnologia na sua força de trabalho e oferecer programas robustos de requalificação, para ajudar os trabalhadores a manterem-se competitivos.

Ao mesmo tempo, devem criar uma cultura baseada em valores, apoiar os empregados para que encontrem alegria no seu trabalho e contactar os potenciais empregados através de um processo de recrutamento personalizado.

Assim, em quatro pontos essenciais, as empresas podem: