A IKEA no Reino Unido corta os salários de quem entrar em isolamento profilático por Covid-19 e que não tenha recebido pelo menos uma dose da vacina.
Então, a empresa passa a pagar apenas o valor mínimo obrigatório por baixa médica. Este valor é apenas aplicado a quem não se vacinar sem apresentar uma justificação válida para tal.
Assim, quem tenha uma justificação médica válida para não ter tomado a vacina, por exemplo grávidas, terá o salário normal durante o isolamento.
O salário médio dos trabalhadores da IKEA, no Reino Unido, varia entre 400 e 450 libras – cerca de 480 a 540 euros – por semana.
Assim, com esta norma interna, desde setembro quem não estiver vacinado recebe apenas 96 libras semanalmente, cerca de 115 euros.
No entanto, quem estiver infetado com Covid-19 e não apenas em isolamento por contacto de risco, receberá um valor superior ao valor mínimo por baixa médica, mesmo que não tenha levado a vacina.
Um porta-voz da IKEA explicou que por ser um “tópico altamente sensível” e cada caso ser um caso, todos serão analisados de um modo distinto.
Note-se que no Reino Unido, quem tenha pelo menos duas doses da vacina não precisa de ficar em isolamento em caso de contacto de risco.
A IKEA no Reino Unido representa cerca de 10 mil postos de trabalho.
E ainda…
Este não é caso único no Reino Unido. Também a empresa Wessex Water’s alterou a sua política salarial.
Mas, quem já tenha agendado a vacinação e necessite de ficar em isolamento por contacto de risco, irá usufruir na mesma do salário habitual durante a baixa médica.
A Wessex Water’s e responsável pela manutenção dos serviços de água e saneamento de 2.8 milhões de pessoas no sudoeste do país, e emprega mais de 2.500 trabalhadores.
Fonte: Observador
