Após todo o processo de procura de emprego, conseguiu uma ou mais propostas de emprego. Óptimas notícias! Agora só falta decidir. Saiba aqui como avaliar uma proposta de emprego em 3 passos, seguindo a metodologia R.I.G.H.T, referida pelo The Ladders.
1) Analise os factores de decisão
Deve analisar cada proposta de emprego à luz de:
- Responsabilidades: até que ponto as responsabilidades correspondem às suas competências e interesses? Tem condições para corresponder às expectativas?
- Remuneração: está satisfeito com o nível salarial? Como o qualifica face às suas necessidades e expectativas?
- Perspectivas profissionais: a empresa e posição deixam espaço para margem de progressão e desenvolvimento profissional? Espera oportunidades internas no futuro?
- Realização: imagina-se realizado nestas funções? O trabalho tem significado suficiente para si?
- Ambiente de trabalho: com que impressão ficou das pessoas com quem falou? E do ambiente e cultura? Vê-se bem integrado na empresa e na equipa?
2) Avalie cada factor de decisão
Após pensar e reflectir sobre cada factor do seu novo potencial emprego, procure quantificar e atribuir um valor a cada factor analisado:
- Fraco + 1 ponto
- Pouco interessante + 2 pontos
- OK + 3 pontos
- Bom+ 4 pontos
- Muito interessante+ 5 pontos
3) Interprete os resultados
Após avaliar todas as propostas e respectivas dimensões, deve interpretar o resultado final para poder tomar uma decisão:
- Menos de 10: Deve recusar a proposta. pelo menos uma das dimensões é inaceitável e as outras não compensam por aí além
- Entre 10 e 15: Deve procurar negociar a proposta para ver o que pode ser feito para melhorá-la
- Entre 15 e 20: Pode negociar a proposta, apenas para ver se a melhora ligeiramente
- Mais de 20: A decisão é bastante óbvia
Claro que esta metodologia não é aplicável a todas as pessoas, nem em todas as circunstâncias. Tudo depende do número de propostas, do nível de flexibilidade e também das preferências e fases de vida de cada pessoa. É normal que pessoas com responsabilidades dêem mais valor ao rendimento e jovens dêem mais valor às perspectivas, por exemplo.
Leia o artigo original aqui