Actualmente, os portugueses estão a reformar-se mais tarde e isso tem sido visível nos últimos anos. Neste momento, no sector privado a idade da reforma subiu para os 64,2 anos. Este é o valor mais alto nos últimos 17 anos.

Após os dados atualizados pela Pordata, posteriormente revelados pelo Ministério da Segurança Social, podemos analisar que não somente a idade da reforma subiu, como também as penalizações e o fator de sustentabilidade (somado a outros cortes) atingiram os 13,88%.

Contudo, no final do ano passado foi anunciado que se iria estabelecer novas regras, mais favoráveis, para os trabalhadores com carreiras realmente longas, ou seja para aqueles com 48 anos ou 46 anos e que tenham começado a sua atividade laboral aos 14 anos.

No entanto, demorou mais que o previsto, a entrada em vigor destas regras a atribuição das pensões. Por esse motivo, a provedora de Justiça acabou por receber sensivelmente 200 queixas em que denunciavam “atrasos significativos”.

Foi ainda conhecida a segunda fase do processo de redução das penalizações das reformas antecipadas. Em março, tinha sido chumbada a proposta que terminava com a aplicação do fator sustentabilidade aos trabalhadores que se reformem aos 63 anos e com mais de 40 anos de carreira, e mantida os cortes por antecipação da idade, ou seja, 0,5% por cada mês que não trabalhe até à idade de reforma.

Para a segunda fase o Ministério da Segurança Social ainda não avançou com o que irá ser feito.

 

Fonte: ECO