Algumas empresas portuguesas pretendem aliar-se ao panorama global prometendo contratar nos próximos quatro meses.
Ao entrarmos no último trimestre de 2016, as empresas demonstram-se optimistas e, segundo o Manpower Employment Outlook Survey, deverão promover uma criação líquida de emprego de 4%, havendo um maior volume de contratações nos sectores das Finanças, Seguros, Imobiliários e Serviços.
De um total de 626 inquiridos, 75% admite que não pretende alterar o número de funcionários. No entanto, 12% admite estar a considerar aumentar o total de colaboradores.
Na área financeira, dos seguros, imobiliária e serviços existe uma maior disponibilidade para contratar (17%) – havendo uma melhoria considerável nos últimos três meses, em que era de 5%. No sector do comércio (grosso e retalho) a expectativa de contratar ronda os 5% e desce para 4% nos transportes, logística e comunicações.
Por outro lado, no sector da construção, 8% dos inquiridos ponderam vir a reduzir os postos de trabalho.
As pequenas empresas, que têm entre 10 e 49 trabalhadores, também relevam previsões optimistas, verificando-se um crescimento da empregabilidade que ronda os 8%.
Num outro estudo realizado pela Mercer, 88% das empresas inquiridas (num total de 305) afirma fazer uma revisão salarial todos os anos. A decisão de aumentar ou não o salário depende sobretudo de duas questões: resultados individuais do colaborador (79%) e resultados da organização (72%). Para além disso, 93% das empresas portuguesas oferecem aos seus colaborados um plano médico – benefício mais atribuído pelas empresas.
