De acordo com a Comissão Europeia, as mulheres têm de trabalhar mais dois meses apenas para ganhar o equivalente ao que os homens recebem.
O fosso salarial entre mulheres e homens continua a ser bastante significativo. A diferença é tanta que nos últimos dois meses do ano é como se as mulheres trabalhassem de graça.
Para a Comissão Europeia, as principais razões assentam no trabalho doméstico e nas responsabilidade com os filhos e com os pais.
De novembro até ao fim do ano a “trabalhar de graça”
Em Portugal, o Governo prevê que este fosso salarial entre géneros seja de 14%. São, por isso, necessários dois meses de trabalho apenas para as mulheres igualarem o salário dos homens. Ou seja, é como se a partir de agora, e até ao fim do ano, ficassem a trabalhar de graça.
Anualmente, no mês de novembro, assinala-se o dia da igualdade salarial. Ainda que a discriminação seja significativa, tem vindo a diminuir desde 2012, numa altura em que, segundo o Executivo, estava nos 18%.
A diferença salarial está presente em todas as categorias profissionais, e é mais visível à medida que aumentam as qualificações e se sobe na hierarquia. A nível nacional, estima-se que entre as pessoas com curso superior a diferença é de quase 600 euros. Um valor que aumenta em posições de chefia, com as mulheres a receberem menos 617 euros que os homens.
Além disso, a atual pandemia em que vivemos veio deteriorar ainda mais este panorama, uma vez que os dados indicam que também as mulheres foram as mais prejudicadas.
Fonte: SIC Notícias
Saiba Mais:
Ainda que a lei condene a discriminação por género no acesso ao trabalho, existem empresas que estão a recusar contratar mulheres devido à Covid-19.
Está atualmente à procura de emprego? Então conheça as oportunidades profissionais disponíveis no nosso portal de emprego.
Encontrei boas postagens aqui. Eu gosto do seu post. Tão perfeito!
Bom dia,
Obrigado pelo seu comentário.
Cumprimentos,